Conheça o tratamento
EJACULAÇÃO PRECOCE por definição é a incapacidade de conseguir segurar a ejaculação/orgasmo, por um período mínimo de 3 minutos.
A doença é descrita desde os primórdios quando os homens pré-históricos copulavam para aumentar o grupo que o seguiam e quanto mais rápidos fossem maior número de “fêmeas’ eram fecundadas.
Além disso, não se corria o risco de ser atacado pelas costas por um rival ou por um predador.
Desde os estudos de Master & Johnson, casal de sexólogos americanos, tem se verificado vários protocolos e questionários para melhor quantificar essa definição.
Para fins práticos consideramos que é a incapacidade de segurar a ejaculação/orgasmo o tempo necessário para ter uma relação sexual satisfatória. No entanto satisfatório é uma definição muito particular. O que é satisfatório para um, pode não ser para o outro. Portanto pacientes que demoram 10 minutos, por exemplo, e estão insatisfeitos merecem avaliação.
O diagnóstico deve levantar como foi a formação sexual desse paciente. As experiências que teve, onde foram, com que foram, desde o início e até os dias atuais. Quais os tratamentos já foram realizados, quais os resultados e qual o nível de expectativa.
Exames complementares devem ser feitos para afastarem comorbidades e avaliar qual a melhor conduta.
No entanto existe uma tendência a prescrição de exercícios tipo “start-stop”, ‘squeeze”, que nada ou pouco resultado apresentam.
O uso de antidepressivos é largamente usado mas com efeitos colaterais que podem causar diminuição da libido (tesão) e anorgasmia (falta de orgasmo).
Defendemos uma abordagem personalizada, assim como o tratamento individualizado, com a finalidade de potencializar a confiança do paciente no momento do ato sexual.